Dias parados durante a greve não serão descontados pelos bancos. Haverá compensação até 15/12
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, negociou durante mais de três horas com a Fenaban o não-desconto dos dias parados dos grevistas. Na segunda-feira, dia 11, após a rodada que definiu índice de reajuste com aumento real e outras questões econômicas, além de outros itens da proposta global, a reunião foi retomada para o debate dos dias parados. O Comando Nacional deixou claro que a negociação seria travada se eles insistissem em descontar os dias parados durante a greve, que bancários estavam exercendo um direito legítimo e constitucional e não poderiam ser penalizados. A reivindicação do Comando era de anistia dos dias parados e a Fenaban queria descontar. Depois, apresentaram proposta com compensação até fevereiro de 2011. Após muito debate, às 19h, voltaram com proposta definida por eles como 'final' e que estabelece a compensação nos mesmos moldes do ano passado. Assim, todos os bancários de bancos privados e das instituições públicas - Banco do Brasil e Caixa Federal também vão cumprir esse acordo - poderão compensar os dias parados em, no máximo, duas horas por dia. Não podem ser computados sábados, domingos e feriados e nem as horas extras já praticadas. E a compensação deverá ocorrer até, no máximo, 15 de dezembro. Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo