Desigualdade de gênero não tem limite nos bancos

Assim como a estratégia desrespeitosa dos bancos de eliminar postos de trabalho a torto e a direito permanece, a desigualdade de gênero também se perpetua nos bancos.
As mulheres bancárias continuam ganhando menos do que os homens. Segundo o Caged, as 11.963 mulheres que foram desligadas nos bancos no primeiro semestre ganhavam, em média, R$ 6.449,22 de remuneração. O valor corresponde a apenas 78,4% do que receberam os 11.757 homens desligados no mesmo período. Diferença injustificável de mais de 20% (21,6%).
A situação é conferida também no desligamento. As 9.306 mulheres demitidas recebiam, em média, R$ 6.397,68, o equivalente a 79% do que os 9.018 homens demitidos ganhavam. Sinal de que a desigualdade que só cresce.