Notícias

30 de Junho de 2023 às 10:31

Desemprego cai a 8,3% no trimestre encerrado em maio, diz IBGE

É o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre desde 2015, quando também fechou em 8,3%

A taxa de desemprego no Brasil foi de 8,3% no trimestre móvel terminado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

É o melhor resultado para a taxa de desemprego neste trimestre desde 2015, quando também fechou em 8,3%. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, entre dezembro e fevereiro, o período traz redução de 0,3 ponto percentual (8,6%) na taxa de desocupação. No mesmo trimestre de 2022, a taxa era de 9,8%.

Com isso, o número absoluto de desocupados teve baixa de 3% contra o trimestre anterior, chegando a 8,9 milhões de pessoas. São 279 mil pessoas a menos no contingente de desocupados, comparado o último trimestre do ano passado. Em relação ao mesmo período de 2022, o recuo é de 15,9%, ou 1,7 milhão de trabalhadores.

Já o total de pessoas ocupadas ficou estável contra o trimestre anterior, passando para 98,4 milhões de brasileiros. Na comparação anual, houve crescimento de 0,9%, somando 884 mil pessoas ao grupo.

“Esse recuo no trimestre foi mais influenciado pela queda do número de pessoas procurando trabalho do que por aumento expressivo de trabalhadores. Foi a menor pressão no mercado de trabalho que provocou a redução na taxa de desocupação”, diz Adriana Beringuy, coordenadora de Pesquisas por Amostra de Domicílio.

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 8,3%
  • População desocupada: 8,9 milhões de pessoas
  • População ocupada: 98,4 milhões
  • População fora da força de trabalho: 67,1 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 36,8 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 12,9 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,2 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,7 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,3 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,9%

Rendimento segue estável

O rendimento real habitual ficou estável frente ao trimestre anterior em R$ 2.901. No ano, o crescimento foi de 6,6%.

Já a massa de rendimento real habitual foi estimada em R$ 280,9 bilhões. O resultado também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 7,9% na comparação anual.

Fonte: Seeb-Santos, com g1.globo.com - Escrito por: Raphael Martins - Publicado por: Gustavo Mesquita



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884