Demissões não param e reclamações a banco aumentam

O número de demissões no setor bancário é alarmante, só para se ter uma ideia no primeiro semestre deste ano, os bancos demitiram 6.785 trabalhadores do ramo financeiro. A Caixa, sozinha, fechou de 1.469 postos de trabalho através do PAA (Plano de Apoio à Aposentadoria), e insiste em não convocar os aprovados em concurso público.
Outros bancos como, Banco do Brasil, Itaú, Bradesco e Santander eliminaram 5.304 postos de trabalho entre janeiro e junho deste ano. São Paulo é o estado com o maior número de cortes, 3.715. Completam a lista dos três primeiros, Rio de Janeiro, menos de 1.086 vagas, e Minas Gerais com 448.
Falta de pessoal, adoece e gera milhares de reclamações
O Itaú alcançou está em segundo lugar na lista de queixas do Banco Central no primeiro semestre. Com mais de 60 milhões de clientes, o índice subiu de 29,52, em junho de 2015, para 59,05, no mesmo mês deste ano. O BMG lidera o ranking de queixas semestrais, com índice de 323,79. No entanto, possui a carteira de clientes 30 vezes menor, totalizando pouco mais de 2 milhões de consumidores. A maior parte das reclamações ocorreu pela "oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada". O índice é calculado com base no número de queixas procedentes dividido pelo número de clientes e multiplicado por 1 milhão. A Caixa Econômica com 50,74 reclamações e 79 milhões de clientes, o Bradesco (índice de 47,80 e 77 milhões de correntistas) e o Santander (índice de 35,88 e 34 milhões de clientes) completam a lista.
Essas reclamações, aliadas a falta de pessoal para realizara as tarefas diárias tem provocado o aumento de pessoas com sintomas psicológicos nas agências bancárias e afastamentos constantes dos trabalhadores. Ninguém aguenta tanta pressão.