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2 de Outubro de 2023 às 13:58

Debate sobre Reforma Sindical reúne dezenas de trabalhadores em Dourados

Evento promovido pela Fetec-CUT/CN e realizado na manhã deste sábado (30) pelo Sindicato dos Bancários reuniu trabalhadores de várias categorias em Dourados

Numa parceria com a Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) o Sindicato dos Bancários de Dourados e Região MS realizou uma palestra debate sobre a Reforma Sindical que está sendo discutida entre as centrais sindicais, empresários e governo federal.

O evento foi realizado na manhã deste sábado, 30 de setembro, no auditório do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação de Dourados) e reuniu mais de 60 trabalhadores de 10 categorias dos setores públicos e privado das cidades de Dourados, Campo Grande e Ponta Porã, assessorias jurídicas dos sindicatos, além dos parlamentares Glaice Jane (PT), Deputada Estadual e Elias Ishy (PT), Vereador de Dourados e ex-bancário da Caixa, ambos oriundos do Movimento Sindical.

A proposta de Reforma Sindical está sendo discutida por um (GT) Grupo de Trabalho tripartite (governo, empresários e trabalhadores), criado pelo Ministério do Trabalho em abril, com o objetivo de elaborar uma proposta legislativa de reestruturação das relações de trabalho. O assunto tem sido debatido em vários fóruns pelo país.

Em Dourados, para debater essa pauta o sindicato trouxe o Secretário Adjunto de Mobilização com os Movimentos Sociais da CUT Nacional, Milton dos Santos Rezende, que acompanha de perto as discussões no GT tripartite. Em sua fala o dirigente fez vários esclarecimentos, entre eles as polêmicas que informações distorcidas nas redes sociais e em parte da grande mídia tem gerado entre os trabalhadores, principalmente em relação a contribuição negocial/assistencial.

Segundo Milton Rezende, “a proposta que está sendo discutida foi apresentada pelas centrais sindicais e tem o objetivo de promover a valorização da negociação coletiva entre patrões e empregados visando a garantia dos direitos dos trabalhadores que foram muito prejudicados com a aprovação da Reforma Trabalhista promovida pelo governo de Michel Temer em 2017. Além disso, busca combater práticas antissindicais e garantir a segurança jurídica dos acordos”.

“Em relação a contribuição negocial/assistencial, é preciso deixar claro, em primeiro lugar, que este é apenas um dos diversos itens que estão sendo discutidos, que parte da mídia que defende os interesses patronais, tenta confundir com informações distorcidas, por se tratar do fortalecimento das entidades que defendem os trabalhadores. Em segundo lugar, a contribuição não se trata da volta do antigo imposto sindical, extinto com a reforma trabalhista, mas sim uma taxa que ajudará no financiamento das entidades quando, e somente quando, houver negociação coletiva de trabalho e com direito a oposição a cobrança em assembleia convocada com garantia de ampla informação a respeito da pauta a ser tratada, inclusive sobre a cobrança da contribuição negocial, e promovendo a possibilidade de participação de sindicalizados e não sindicalizados”, finalizou Rezende.

Leia também: Centrais sindicais, de forma unitária, orientam sobre contribuição negocial

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