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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Crise: o Brasil é um dos poucos que esta em melhor situação

O BNDES reflete o que está acontecendo na economia real e o país estava numa trajetória ascendente, principalmente em relação ao investimento e creio que deve permanecer crescendo, mas em patamares menores. Para João Carlos Ferraz Diretor de Planejamento do BNDES, o que provavelmente vai se assistir em 2009 é um arrefecimento da atividade econômica, mas o Brasil não registrará taxas negativas. Ferraz acredita que o país tem condições de aguentar os efeitos da crise pela "blindagem de cautela" construída a partir de seu passado negro. "Na economia real, o que é mais importante e que nos dá menos fragilidade na crise é que as empresas brasileiras e o consumidor aprenderam a viver com a incerteza e isso é um ativo que nós temos com relação aos demais países, que é muito importante."
Para 2009, a expectativa do banco é financiar R$ 110 bilhões em projetos. Ferraz informou que em 2008 o governo brasileiro colocou recursos necessários para o banco e que para este ano 70% já estão garantidos. "Curiosamente, estamos entrando em 2009 numa situação muito melhor em termos de previsibilidade que no ano passado. Temos o primeiro semestre garantido e já estamos começando a armar para o segundo e para 2010." Para Ferraz, o banco está preparado para ajudar as empresas nessa travessia. "Estamos construindo uma agenda de não-crise para os próximos dois anos."
Até 2010, as prioridades são infra-estrutura, ampliação de capacidade produtiva, inovação, desenvolvimento regional e sustentabilidade ambiental. O banco acaba de criar uma área de ambiente. "O que interessa é menos conjuntura e mais estrutura", diz. Para ele, o BNDES não distorce sua finalidade ao dar capital de giro às empresas na crise. "Não podemos correr o risco de ter um corpo estendido no chão.

Fonte: Jornal Valor Econômico



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