Cresce a luta pela manutenção dos empregos no ABN
Os bancarios em todo o pais tem intensificado a luta para preservação dos empregos dos trabalhadores do ABN/Real, cuja venda para um grupo estrangeiro pode ocorrer até o início de outubro. O candidato que ofereceu a maior quantia em dinheiro é um consórcio liderado pelo banco Santander, que se tornaria assim o maior banco privado brasileiro, segundo projeção dos bancários. Internacionalmente, estão previstas de 19 mil a 22 mil demissões, segundo projeções feitas pelos próprios concorrentes à compra. Há 31 mil trabalhadores do ABN no Brasil. A Confederação quer acelerar o processo de ratificação da convenção 158 da OIT - que inibe as demissões sem justa causa - e também garantir cláusulas que protejam os empregos caso a venda seja concluída. Como parte dessa luta, que não diz respeito apenas aos bancários do Real-ABN, a Confederação Nacional dos Metalúrgicos ingressou ontem no Supremo Tribunal Federal com uma ação para que a Convenção 158 passe a ter efeito no Brasil. Em Dourdos o Sindicato dos Bancários tem acompanhado o processo e buscando entendimento para que não haja demissões.



