CPMF pesa no bolso do trabalhador
A contribuição de cada cidadão por movimentação financeira, em contas bancárias, deve arrecadar este ano cerca de R$ 626,41,00 por família com quatro pessoas. Assim, a CPMF deve sugar quase dois salários mínimos, valor de R$ 187,95 por pessoa. Em relação ao ano passado, aconteceu um aumento de R$ 61,90, quando a cifra desembolsada foi de R$ 564,51. A expectativa é que, até o final do ano, a arrecadação com o tributo atinja a marca de R$ 35,5 bilhões ou 1,4% do PIB (Produto Interno Bruto), crescimento de 10,7% em comparação ao ano passado. Os principais motivos para o crescimento são aumento nominal de 11%, com a maior atividade econômica, mais pessoas no mercado de trabalho e, consequentemente, maior consumo. O estudo, do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário), também aponta a perversidade da CPMF, que incide em todas as etapas de produção. O consumidor paga 1,7%, em média, na hora de comprar qualquer produto ou serviço, como feijão, arroz, carne, roupas e energia.