Contraf-CUT divulga carta aberta por bancos federais mais fortes
A Contraf-CUT está divulgando uma carta aberta por bancos públicos federais mais fortes. O objetivo é defender Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. O texto lembra as dificuldades passadas pelos funcionários desses bancos no período entre 1995 e 2002, durante o governo do PSDB no plano federal. "Foi o tempo do medo, do terror, da perda de direitos e de postos de trabalho, de sucateamento e preparação para a privatização. "Foram mais de 80 mil demissões, além de uma brutal redução salarial", destaca a carta. A situação dos bancos federais só começou a mudar em 2003, com o início do governo Lula. "Entre 2003 e 2010, vivemos o tempo da retomada. Mais de 60 mil novas contratações, aumento real de salários em todos os bancos e reconquistas de direitos tomados no período anterior", lembra a carta, que ressalta a importância das eleições presidenciais para os trabalhadores dos bancos públicos. "Escolher a candidatura de Dilma Roussef significa apontar para o crescimento, para a possibilidade de milhões de brasileiros terem direito à dignidade e à esperança de um futuro melhor e, neste contexto, ter bancos federais fortes, indutores do crescimento e balizadores de um sistema financeiro que inclua e fomente o setor produtivo", salienta o texto. Veja a carta na íntegra: Os útimos 15 anos se dividem em dois momentos distintos para os trabalhadores dos bancos federais: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e Banco da Amazônia. O período compreendido entre 1995 e 2002 foi o tempo do medo, do terror, da perda de direitos e de postos de trabalho, de sucateamento e preparação para a privatização. Foram mais de 80 mil demissões, além de uma brutal redução salarial. Entre 2003 e 2010 vivemos o tempo da retomada. Mais de 60 mil novas contratações, aumento real de salários em todos os bancos e reconquistas de direitos tomados no período anterior. No atual período, os bancos federais voltaram a ser referência para a população brasileira e foram fundamentais para que o Brasil superasse sem transtornos a crise financeira que se abateu sobre o mundo capitalista. Mas ainda há muito a fazer para consolidar o papel efetivo de banco público. Com essa concepção, os bancários de todo Brasil realizam atos em defesa dos bancos federais. Essas manifestações levam em conta os dois projetos políticos que disputam as eleições do próximo domingo, 31 de outubro. Para os trabalhadores bancários, estão claros os objetivos que cada projeto defende ao se analisar a história recente. O projeto tucano é o que prevê a privatização, a retirada de direitos e o enfraquecimento dos bancos federais, tirando deles a possibilidade de intervir positivamente no mercado garantindo recursos e gerando renda para todos. O projeto defendido pela candidata Dilma Roussef é aquele que pretende continuar o ritmo de retomada do poder e importância dos bancos federais. Contratação de mais funcionários, atendimento à população, fortalecimento do papel estratégico de indutor do crescimento e gerador de riquezas. A votação do próximo dia 31 de outubro não é uma simples escolha de quem será o presidente do Brasil, mas a definição de que país queremos para o futuro e, neste contexto, que papel os bancos federais irão cumprir. Votar na candidatura tucana significa escolher o retrocesso, a volta das privatizações e da submissão à política neoliberal capitaneada pelos Estados Unidos. Escolher a candidatura de Dilma Roussef significa apontar para o crescimento, para a possibilidade de milhões de brasileiros terem direito à dignidade e à esperança de um futuro melhor e, neste contexto, ter bancos federais fortes, indutores do crescimento e balizadores de um sistema financeiro que inclua e fomente o setor produtivo. Contraf CUT – Federações e Sindicatos dos Bancários de todo o país