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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Como se defender no Assédio Moral

Os bancários convivem com dois tipos: o assedio sexual e o moral. As duas situações podem desenvolver Transtornos Mentais e do Comportamento Relacionados ao Trabalho que nascem nas ameaças de perda do emprego e desacordo entre patrões e colegas. O decreto 3048 da Previdência Social enquadra o efeito dessa agressão psicológica como doença do trabalho. • Sexual: as mulheres são as principais vítimas, pois estão em funções subalternas. O dano à saúde psíquica pode ser irreparável, levando até à incapacidade para o trabalho. As vítimas adquirem sentimentos de desconfiança, culpa e baixa auto-estima. O que fazer: • Rompa o silêncio. Diga “não” ao assediador • Conte aos colegas o que está acontecendo • Reúna provas, como bilhetes e presentes • Leve o problema ao setor de recursos humanos do banco, ao sindicato e registre queixa na Polícia De olho na lei: O constrangimento ilegal está no artigo 146 do Código Penal Brasileiro com pena de detenção de 3 meses a 1 ano ou multa. A CLT considera assédio falta grave com demissão do autor por justa causa. O artigo 1521 do Código Civil atribui ao empregador responsabilidade civil. Em tese, a vítima poderia exigir indenização. • Moral: é a degradação deliberada das condições de trabalho pelas atitudes e condutas negativas dos chefes. A vítima é isolada do grupo sem explicações, é hostilizada, ridicularizada e desacreditada ante os colegas. Portadores de LER/Dort são alvos preferenciais ao retornarem do afastamento médico. A humilhação repetitiva e de longa duração compromete a identidade, dignidade e relações afetivas e sociais do assediado. Danos graves à saúde física e mental podem evoluir para a incapacidade laborativa, desemprego ou até a morte. Como reagir: • Resista: anote com detalhes as humilhações e procure a ajuda dos colegas • Evite conversar com o agressor e exija, por escrito, explicações das atitudes dele. Fique com cópia da carta enviada ao Recursos Humanos e da eventual resposta do assediador • Denuncie o caso ao Sindicato • Busque apoio na família, amigos e colegas. O afeto e a solidariedade ajudam a recuperar a auto-estima e a dignidade. Importante: Testemunhas de cenas de humilhação devem ser solidárias. Ninguém está livre de ser a próxima vítima e precisará de apoio. O medo reforça o poder do agressor! Fonte Notícia : Sindicato dos Bancários de Rondônia



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