Começa a luta por emprego no ABN-Santander
A definição da venda do ABN Amro para o Consórcio formado por RBS, Fortis e Santander aumenta ainda mais a necessidade de mobilização dos trabalhadores brasileiros dos dois bancos. Atividades pela garantia de emprego serão a tônica dos próximos meses, prazo em que se espera que o espanhol Santander assuma as operações do Real ABN, braço do banco holandês no Brasil. Parlamentares de diversos partidos têm manifestado apoio à luta dos trabalhadores de Real ABN e Santander por garantia de emprego. Outra preocupação é com o atendimento pois, em levantamento realizado pela Folha de S.Paulo revelou que os preços das tarifas do Santander são mais altos que os praticados pelo ABN Real em vários dos quesitos estudados. A diferença pode chegar a quase 100%, como é o caso da taxa de emissão de extrato no atendimento eletrônico. O ABN Real cobra R$ 1,40, enquanto que o Santander debita da conta do cliente o valor de R$ 2,94 pelo serviço. Além disso, desde o início do ano, somente em agosto, último mês relatado, o Santander não esteve em primeiro lugar no ranking de reclamações de clientes que foram encaminhadas ao Banco Central.