Com 122 anos Lei Áurea não garantiu a democracia racial
A população negra ainda sofre as consequências da escravidão e convive com o preconceito Hoje, completa 122 anos que a princesa Isabel Cristina Leopoldina de Bragança assinou a Lei Áurea, que dava liberdade total aos negros, abolindo a escravidão no Brasil. No entanto, ainda hoje, mesmo sem escravidão, ainda existe preconceito, inclusive nos setor bancário. De acordo com o Mapa da Diversidade divulgado ano passado pela Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), a discriminação ainda é forte no país. A grande maioria dos bancários é composta por brancos (77,4%) e apenas 17% de negros. As distinções relacionadas com a remuneração e ascensão profissional também são expressivas. Em média, os bancários negros ganham 84,1% do salário dos brancos, 81,7% da categoria que estão nos cargos de gerência são de brancos, enquanto apenas 14,9% são de negros. Nos cargos de diretoria e superintendência, a diferença é ainda maior: 91,6% de brancos e apenas 4,8% de negros. fonte: seeb-bahia