COE do Santander reforça cobrança por medidas preventivas

A COE do Santander reforçou as medidas preventivas durante a pandemia de Covid-19 cobradas e já colocadas em prática pela empresa, na reunião realizada na segunda-feira (06/04). Sobre os grupos de risco, que contemplam funcionários com idade acima de 60 anos, grávidas, pessoas com doenças crônicas e outros, a orientação é que procurem o médico para que seja solicitado atestado de 14 dias para enviar ao banco.
Se no fim do prazo, a doença continuar oferecendo riscos, o bancário pode solicitar novamente 14 dias de afastamento, sendo que a renovação não implica em nada no INSS. A empresa continuará arcando com todas as obrigações normais, como se o empregado estivesse trabalhando normalmente. Este é o mesmo caso das trabalhadoras lactantes.
A COE informou que Santander não se posicionou sobre a inclusão das PCDs nos grupos de riscos, conforme orientação do Conade (Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência). O funcionário nesta condição também deve procurar o médico e solicitar a avaliação que oriente o afastamento ou não.
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O banco vai conceder o pagamento de 1/3 das férias sem parcelamento. Também foi informado o fechamento de agências, mas os gerentes gerais e os administrativos não integram o grupo de férias coletivas. Os sindicatos devem encaminhar ofício ao banco para que todos da agência, sem exceção, tirem férias coletivas de 15 dias.
Apesar da solicitação de isenção total, o Santander não atendeu e só alterou de seis para 18 meses o prazo para os funcionários ‘pagarem’ as horas não trabalhadas no período da pandemia. A COE relatou que continuará acompanhando para evitar casos de abusos de jornada de trabalho. Em relação às máscaras, o banco disse que já adquiriu os equipamento e está distribuindo para os funcionários das unidades de atendimentos.