Cerca de 200 mil, exigem Diretas Já e fim das Reformas

Trabalhadores e integrantes de movimentos sociais de todos os estados brasileiros tomaram as ruas da capital federal e a Esplanada dos Ministérios e enfrentaram a violência da polícia; presidente da CUT diz que resistência vai continuar e uma nova greve geral será convocada
O eixo monumental de Brasília foi tomado por 200 mil manifestantes que protestaram de forma pacífica contra as reformas trabalhista e da Previdência exigindo a retirada imediata das propostas do Congresso; recusaram o "golpe dentro do golpe" com eleição indireta de presidente; defenderam que a palavra tem que ser dada ao povo soberano em eleições diretas já!
Mas, quando o início da Marcha chegou próximo ao Congresso Nacional, o Estado mostrou sua falta de preparo para receber uma manifestação democrática e a polícia, mais uma vez, agiu de forma repressora como sempre faz em atos de trabalhadores e trabalhadoras, que hoje, em Brasília, exerciam seu legítimo direito de manifestação. Milhares de mulheres e homens, jovens e crianças foram recebidos com balas de borracha e gás lacrimogêneo.
A CUT e as demais centrais não vão esmorecer na luta em defesa dos direitos e da democracia, devendo reunir-se para discutir a continuidade da luta e, continuando a tramitar as reformas, adotar o chamado a uma nova greve geral maior do que paralisou o Brasil em 28 de abril.
Com informações da cut