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3 de Agosto de 2020 às 10:09

Centrais promovem na sexta-feira, Dia de Luto e de Luta para lembrar vítimas da Covid-19

As Centrais Sindicais promovem na próxima sexta-feira, dia 7 de agosto, protesto virtual para lembrar as mortes provocadas pela Covid-19 no Brasil, que já deverão ter chegado à marca das 100 mil na data se a atual taxa de óbitos diários – mais de 1 mil - for mantida. Diante do número alarmante, a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais sindicais organizam um Dia Nacional de Luto e de Luta.

De acordo com nota divulgada pelas Centrais, será um “Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos Empregos” contra o governo, que contraria as recomendações de especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais.

Bolsonaro, diz a nota, “negou a pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir 100 mil óbitos ainda em agosto”.

Para os sindicalistas, o descaso do governo jogou “o Brasil na maior crise econômica e social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas”.

Na nota, ainda exigimos das autoridades “os equipamentos de proteção individual e coletivo para os trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área da saúde”. E reafirmamamos a defesa da manutenção do Auxílio Emergencial de R$ 600, no mínimo até dezembro.

Segue nota:

Dia 07 de Agosto

Dia Nacional de Luto e de Luta!

#BastadeMortes

Em reunião por videoconferência, realizada na segunda-feira (2707), as Centrais

Sindicais reafirmaram a avaliação de que o governo Bolsonaro contrariou os

especialistas em saúde pública, os organismos e protocolos internacionais, negou a

pandemia e adotou medidas equivocadas e desastrosas, que desorganizaram as ações

de enfrentamento à pandemia, colocando o Brasil, tragicamente, na iminência de atingir

100 mil óbitos ainda em agosto.

Além de ter contribuído para a perda de milhares de vidas, o descaso e descontrole com

os quais o governo tratou a pandemia lançaram o Brasil na maior crise econômica e

social de toda a sua história, com a extinção em massa de empregos e de empresas.

Em defesa a vida e dos empregos, as Centrais Sindicais decidiram:

1- Definir 07 de Agosto como Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida e dos

Empregos (programação será informada nos até sexta).

2- Repudiar a iniciativa de prefeitos e governadores que já planejam e até fixaram

data para retorno presencial dos alunos às aulas. Atitude que os iguala ao

genocida Bolsonaro.

3- Exigir das autoridades os equipamentos de proteção individual e coletivo para os

trabalhadores das categorias essenciais, em especial os da área de saúde.

4- Reafirmar nossa pauta emergencial de apoio aos setores mais vulneráveis na

crise:

a) Manutenção do auxílio emergencial de R$ 600,00, no mínimo, até 31 de

dezembro de 2020;

b) Ampliação das parcelas do seguro desemprego;

c) Liberação de crédito para as micro e pequenas empresas;

d) Fortalecimento do SUS (Sistema Único de Saúde);

e) Derrubada pelo Congresso Nacional dos vetos do presidente da República

que impedem a garantia dos direitos conquistados pelos trabalhadores(as) e

seus sindicatos, por meio da ultratividade, dos acordos e convenções

coletivas de trabalho.

São Paulo, 27 de julho de 2020

Sérgio Nobre – Presidente da CUT

Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Adilson Araújo – Presidente da CTB

José Calixto Ramos – Presidente da NCST

Alvaro Egea – Secretário Geral da CSB

Ricardo Patah – Presidente da UGT

Ubiraci Dantas Oliveira – Presidente da CGTB

Joaninha de Oliveira – Secretaria Executiva Nacional da CSP – Conlutas

José Gozze – Presidente – Pública Central do Servidor

Nilza Pereira de Almeida – Secretaria de Finanças da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora

Emanuel Melato – Coordenação da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora



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