CEE Caixa discute aplicação das medidas preventivas

A CEE (Comissão Executiva de Empregados) da Caixa reiterou a preocupação com as aglomerações nas agências no período de pandemia ocasionada pelo coronavírus, durante reunião por videoconferência, nesta terça-feira (07/04). Foi reforçada a orientação para que as entidades solicitem apoio às autoridades púbicas de segurança para organizar as filas na área externa das unidades.
O Sindicato dos Bancários de Dourados e Região tem feito o trabalho de orientação com carro de som na frente das agências em Dourados e cobrou também da prefeitura que dê garantias de segurança aos bancários que estão fazendo a triagem para atendimento nas agências, isso vale tanto para Dourados quanto para as cidades da nossa base sindical. É inadmissível que além do risco a saúde os trabalhadores vão ficar a mercê também de possíveis agressões.
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Sobre os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), os representantes dos trabalhadores cobraram a antecipação do calendário de distribuição das máscaras e álcool gel e da implantação das proteções de acrílico nas agências. Também foram solicitados protetores faciais, como os utilizados pelos médicos, para, pelo menos, quem trabalha no contingenciamento dos clientes na entrada das unidades.
É preocupante que o discurso do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tenha mudado um pouco após reunião com Bolsonaro. O Ministro da Saúde já falou sobre possível flexibilização no isolamento. Vamos continuar atentos e cobrando medidas da Caixa para evitar a propagação da Covid-19.
Para evitar as aglomerações, foi orientada a impressão de informativos sobre o site e aplicativo para o saque do auxílio emergencial para os trabalhadores informais. As pessoas têm lotado o banco para obter informações, mas com o material facilitaria.
A CEE ainda discutiu a MP 927 referente à antecipação das férias dos empregados e de feriados não religiosos. Os representantes dos empregados da Caixa consideram a atitude um absurdo, pois os bancos, como Santander e BB, se aproveitam da situação de crise para prejudicar e atacar os direitos dos trabalhadores.