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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Carteira de empréstimo chega 715,7 bilhões

A penúltima semana do ano foi marcada pela divulgação de diferentes números sobre o mercado de crédito. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, se forem computados os recursos liberados por bancos e financeiras para pessoas físicas e jurídicas, os empréstimos mercantis (entre empresas), além das emissões de debêntures e ações, o volume em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) chega a 50%. Segundo dados do BC (Banco Central), em novembro a carteira total de empréstimos do Sistema Financeiro Nacional chegou a R$ 715,7 bilhões, um avanço de 21,3% na comparação com o mesmo mês de 2005. Pesquisa realizada pela Febraban (Federação Brasileira das Associações de Bancos) apontou que os grandes bancos projetam um incremento de 19,56% no estoque de crédito em 2007. Reportagem publicada no jornal DCI sinaliza que deve ocorrer uma leve desaceleração nas operações com pessoas físicas e um crescimento mais consistente para as pessoas jurídicas já que as empresas industriais e comerciais estão tomando crédito em ritmo próximo ao dos consumidores. Outra reportagem do DCI apontou para uma possível queda das receitas com tarifas no próximo ano. De acordo com o presidente do Itaú, Roberto Setúbal, em entrevista ao periódico, “o aumento no número de correntistas não vai passar dos 4% a 5% ao ano, o que certamente faz com que haja uma desaceleração e até mesmo uma queda no nível de receitas com prestação de serviços.” Para compensar esta perda, o caminho será recorrer a outras fontes de receita, como os seguros e os títulos de capitalização. Outro destaque da semana foram as reportagens produzidas pelos jornais Gazeta Mercantil e Valor Econômico dando conta de que bancos médios pretendem lançar ações em 2007. A lista de candidatos passaria por Cruzeiro do Sul, Panamericano, BicBanco, Pine e BMC. Na área de cartões, as notícias mais relevantes vieram do exterior. O governo do Reino Unido anunciou a criação de um esquema de permissões individuais de emissão de carbono. Por meio de um cartão de crédito, as pessoas pagariam por despesas como viagens, combustíveis e energia elétrica. Dessa forma, cada cidadão terá uma cota anual de emissão e quem ultrapassar esse limite terá que comprar créditos de quem emitiu menos do que o permitido. O projeto deve ser colocado em prática em cinco anos. Registro também para o lançamento do primeiro cartão pré-pago sem contato da Visa dos Estados Unidos. O emissor é o MetaBank. Fonte Partner Consultoria



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