Campanha Salarial: na negociação desta quarta nada de novo
Na terceira rodada de negociação, realizada nesta quarta-feira, os banqueiros não apresentaram nada de novo em relação às reivindicações da categoria. A discussão foi acerca do emprego e da terceirização, a qual a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) empurrou para as mesas temáticas. Sobre o emprego, a discussão não avançou. Os banqueiros disseram que a questão tem de ser discutida banco a banco, não na mesa. Os bancários apresentaram dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2009, que apontam a alta rotatividade no sistema financeiro. Os números comprovam que índice de desligamentos foi maior entre os bancários com mais de 10 anos de empresa, com idade entre 50 e 64 anos e salário médio de R$ 4,8 mil. A maioria dos admitidos tem entre 18 e 24 anos e tem salário inferior ao dos demitidos. Os bancos negam que as substituições sejam para reduzir a folha de pagamento. A Fenaban se negou a discutir sobre os correspondentes bancários, alegando que o tema não é de sua competência e que apenas pratica as resoluções do Banco Central. A discussão sobre emprego será retomada nesta quinta. Remuneração será o tema central da rodada da próxima semana.