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11 de Agosto de 2021 às 10:13

Câmara aprova MP que reduz jornada, salário e retira ainda mais direitos dos trabalhadores

A MP é conhecida como “minirreforma” trabalhista e tem o objetivo muito claro de reduzir a mão de obra no Brasil, precarizando ainda mais as relações de trabalho

Infelizmente, a Medida Provisória 1.045 do governo Bolsonaro foi aprovada, nesta terça-feira (10), pela Câmara dos Deputados. Composto por uma série de prejuízos para os trabalhadores, o texto-base apresentado pelo relator Christino Aureo (PP-RJ) altera, dentre outros pontos, a regra de horas extras de muitas categorias, cria o Requip (Regime Especial de Qualificação e Inclusão Produtiva), com a contratação de jovens entre 18 anos e 29 anos que terão menos direitos e acaba com o programa Jovem aprendiz.

A MP é conhecida também como “minirreforma” trabalhista por ameaçar diversos dispositivos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Contra todos os ataques que fragilizam os empregos e criam formas de ainda mais precarizar a contratação de trabalhadores, a bancada de oposição apresentou emendas e destaques a este texto, que devem ser votados nesta quarta-feira (11) ou nas próximas sessões.

O movimento sindical vai continuar batalhando para minimizar os prejuízos da Medida Provisória cheia de emendas jabutis. São aquelas emendas que não têm conexão com o texto original, mas que foram apresentadas por grandes segmentos empresarias que, através de seus parlamentares, têm um objetivo muito claro: reduzir a mão de obra no Brasil, precarizando ainda mais as relações de trabalho. Eles não estão satisfeitos com a reforma trabalhista e miram ainda mais nos direitos da classe trabalhadora, visando aumentrar seus lucros e concentrar ainda mais a renda no país. Elegeram e continuam dando sustentação a Bolsonaro exatamente por conta disso!



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