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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Caixa Economica melhora proposta

(Brasília) Os representantes da Caixa reafirmaram na rodada de negociação de hoje com o Comando Nacional/CEE a decisão da empresa de seguir o acordo que for firmado entre a categoria bancária e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nos itens econômicos, inclusive PLR. A empresa prorrogou o acordo coletivo em vigor até o dia 31 de outubro. A Caixa apresentou também na negociação de hoje proposta para quatro itens das questões específicas em negociação na campanha salarial deste ano: 1) Fim do caixa flutuante - A Caixa se compromete com a extinção do caixa flutuante e com a criação do cargo de caixa executivo no PCC. A medida a ser implementada a partir de 1º de janeiro de 2006 implicará na abertura de 7.622 cargos, dos quais 3.958 serão ocupados com os atuais caixas efetivos. Os atuais caixas flutuantes terão a oportunidade de se efetivarem como caixas executivos. 2) Tesoureiros - A proposta da empresa é fazer novo enquadramento dos 2.500 tesoureiros na tabela de remuneração, passando de TA3 para TA4. Isso representaria acréscimo de 18,78% na gratificação e de 12,53% no piso. O enquadramento é também para 1º de janeiro do próximo ano. A proposta apresentada pela empresa está distante da reivindicação dos tesoureiros, que é de mudança do nível TA3 para TA6. 3) Negociação de dívidas - A empresa se compromete com o reescalonamento das dívidas dos empregados, com taxas e prazos mais favoráveis. Em aproximadamente dez dias a Caixa divulgará as taxas, os prazos e os demais critérios do reescalonamento. 4) Assédio moral - A Caixa se comprometeu com implementação de projeto de combate ao assédio moral e solicitou que a CEE-Caixa apresente projeto para discussão no GT-Saúde. Quanto à reivindicação de antecipação de 50% de uma Remuneração Base a ser descontada no valor da PLR, os representantes da Caixa afirmaram que a direção do banco ainda não tem posição definida. Os representantes dos empregados registraram na mesa de negociação o entendimento de que embora as definições apresentadas representam avanços importantes nas discussões do PCS/PCC, ainda estão muito aquém das expectativas dos empregados. Nesta sexta-feira, dia 30, a Comissão Executiva dos Empregados (CEE-Caixa) reúne-se com representantes da empresa para tratar de Sistema de Ponto Eletrônico (Sipon), projeto “Agência Segura” e Plano Negocial Participativo (metas). "Apesar de representar um avanço importante em itens relativos ao PCS/PCC, a proposta é insuficiente, pois existem questões muito caras aos empregados que precisam ser resolvidas nessa campanha, como outras situações do PCS/PCC, isonomia para os novos empregados, jornada de trabalho, entre outros", afirma Plínio Pavão, diretor de saúde da Confederação Nacional dos Bancários, CNB/CUT e membro da CEE/Caixa. FONTE CNB/CUT



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