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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Caixa brinca de negociar e greve continua

Frustração!!!! Essa foi a palavra que expressou o sentimentos do funcionalismo da Caixa Econômica ao receber a nova proposta apresentada pela direção da CEF. A proposta feito pelo banco é uma verdadeira brincadeira. Não vamos aceitar e vamos radicalizar. Essa é a única forma de quebrar essa postura que o banco impôs ao colocar na mesa pessoas sem compromisso com os trabalhadores e com a empresa. Os representantes da direção ameaçaram ajuizar dissídio no TST, caso a proposta do banco não seja aceita. A proposta oferecida prevê uma vaga unificação dos PCSs (sem cronograma, regras ou mesmo concordância de controladores), ampliação de bolsas de estudo (Graduação) e criação de bolsas para línguas (valor de R$ 1,2 mil anuais) e reabertura de prazo para aderir ao novo plano da Funcef, além de descartar adicional de PLR em programa próprio do banco. Veja a proposta do banco nesta quinta: • A proposta se limita ao cumprimento dos itens econômicos da mesa da Fenaban e não avança nos itens específicos. • Em relação ao negociado na Fenaban, a diferenciação é insignificante. Foi proposto apenas o aumento do valor da antecipação da primeira parcela da PLR – 56% mais R$ 614,00, mais o valor da parcela adicional de R$ 600. A diferença da segunda parcela da regra básica da Fenaban seria paga até março de 2008. • Os itens específicos apresentados foram os seguintes: a) Compromisso com a estruturação de um projeto de unificação das tabelas de remuneração da carreira administrativa. b) Aumento do número de bolsas de incentivo à graduação de 4 mil para 4,1 mil c) Pagamento do auxílio-creche na data do nascimento do filho (hoje é pago a partir do terceiro mês). d) Pagamento do tíquete para os novos empregados no mês em que são admitidos, mas desde que a contratação tenha ocorrido até o 15º dia. e) Instituição de uma bolsa para cursos de idiomas (inglês, espanhol e japonês) de até R$ 1,2 mil no ano. f) Conversão em espécie da licença-prêmio e da Apip. g) Reabertura do saldamento e adesão ao Novo Plano da Funcef. h) Compromisso de transferência dos aposentados do PMPP para a Funcef. Veja a posição da Comissão Executiva dos Empregados: • Reafirmou disposição de continuar a negociação • Reforçou os eixos da campanha salarial deste ano: - Criação de novo Plano de Cargos e Salários (PCS) unificado, que contemple a todos, corrija problemas estruturais e valorize o salário base; - Isonomia para todos (em especial para os TBs); - Jornada de seis horas; - Tíquete e cesta alimentação a todos os aposentados; - Contratação de pessoal; - Recomposição salarial, recuperando defasagens do período FHC. Os representantes colocaram em discussão também o acerto da curva salarial tendo em conta os R$ 30,00 do acordo de 2004, o pagamento de um delta, a extinção do mercado C, o parcelamento de férias em 10 vezes, a regulamentação do uso da internet, o empréstimo consignado pela menor taxa praticada pela Caixa no mercado e a inclusão dos aposentados no Saúde Caixa.



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