Notícias

1 de Janeiro de 2001 às 22:59

cai a diferença entre ricos e pobres na argentina

Diferença entre ricos e pobres na Argentina cai pela 1ª vez desde 2001 A diferença entre ricos e pobres na Argentina diminuiu no primeiro trimestre deste ano pela primeira vez desde a crise econômica que atingiu o país vizinho em 2001, de acordo com estudo da consultoria argentina Equis. Segundo reportagem publicada ontem no jornal argentino "Página 12", a diferença entre a renda dos 10% mais ricos e dos 10% mais pobres era de 28,9 vezes no último trimestre do ano passado. No primeiro trimestre deste ano, a brecha caiu para 26,9 vezes. Desde 2002, quando a diferença entre a renda de ricos e pobres era de 27,1 vezes em outubro, o degrau a separar os dois grupos vinha aumentando no país. De acordo com o estudo, a diferença se reduziu nos primeiros três meses de 2005 porque houve uma queda na participação da renda da camada mais rica da população argentina. Essa queda, segundo o estudo da Equis, ocorreu em benefício da classe média e da população mais pobre do país vizinho. Ao mesmo tempo, o ritmo de crescimento do emprego formal no país vizinho está se acelerando, mostram dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho da Argentina. A ocupação com carteira assinada subiu 1,1% em agosto em relação a julho. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a alta foi de 9,5%. No mês retrasado, a alta na comparação com julho de 2004 havia sido de 8,9%; ante junho, de 0,9%. O ministro do Trabalho argentino, Carlos Tomada, afirmou ontem que o trabalho informal está caindo no país. "De 100 empregos criados, entre 88% e 89% são registrados", declarou ele, segundo a imprensa local. Tomada ressaltou ainda que o emprego vem crescendo há muitos meses consecutivos no país vizinho. "Registra-se 35 meses de crescimento sustentado do emprego, como não havia em épocas anteriores", disse. A economia do país vizinho está se recuperando e o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da Argentina deve alcançar 7% neste ano, segundo estimativas de economistas. A alta registrada em agosto foi impulsionada principalmente pela construção, setor no qual o emprego registrou um crescimento mensal de 3,7%. A ocupação formal na indústria manufatureira subiu 1,3% em agosto em relação ao mês anterior e 0,8% no setor de comércio e serviços na mesma comparação. Essa pesquisa de nível de emprego, mensal, é feita pelo Ministério do Trabalho. A taxa de desemprego é divulgada pelo Indec (órgão de estatísticas do governo argentino), cujo último dado disponível, do segundo trimestre deste ano, aponta para um índice de 12,1%. No primeiro trimestre do ano, a taxa foi de 13% Maeli Prado Folha de São Paulo



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884