Até o fim do ano devem ser criadas 2 milhões de vagas

Depois de o Brasil amargar com desemprego recorde e milhões de pessoas catando osso no lixo para comer, as boas notícias voltam a tomar conta do dia a dia. Neste ano, com a retomada da democracia social, o país abriu 1,388 milhão de empregos com carteira assinada. O estoque de vagas formais foi a 43,832 milhões.

Somente em agosto foram abertos 220.844 postos, aponta o novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados). Com a melhora nos índices econômicos, a previsão é de que o país feche o ano com a geração de 2 milhões de empregos com carteira assinada. O comércio está bastante otimista.

O salário médio do brasileiro que acaba de ingressar no mercado de trabalho foi de R$ 2.037,90 em agosto. Levemente abaixo dos desligados, de R$ 2.121,90. O levantamento mostra um outro dado que revela um mercado ainda preconceituoso. A remuneração inicial média das mulheres ficou em R$ 1.924,51. Já a dos homens, em R$ 2.116,47.

Eles também tiveram mais oportunidade de emprego, com a abertura de 128.405 postos, ante 92.439 para as mulheres. No recorte por raça, mais discriminação. Foram 130.917 vagas para pardos, 56.099 para brancos e 20.738, para negros.

Fonte: Seeb-Bahia, por Renata Andrade