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21 de Maio de 2020 às 16:48

Bolsonaro quer reduzir auxílio emergencial para R$ 200,00

Enquanto ampara os bancos – o setor que mais lucra na economia nacional - com ajuda de R$ 1,26 trilhão para enfrentar a crise causada pelo novo coronavírus, o governo federal pensa em deixar mais de 50 milhões de brasileiros sem emprego e sem renda, entregues à própria sorte para enfrentar a pandemia nos próximos meses.

Depois de insinuar que o brasileiro estava assaltando o país, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mostrou novamente a face perversa e, em reunião com empresários, nesta semana, disse que só aceita prorrogar o auxílio emergencial se cair para R$ 200,00, justamente a proposta inicial do governo.

O valor sugerido não paga nem uma cesta básica. Para se ter ideia, em Dourados, os produtos custavam R$ 427,42 em abril. O benefício pago atualmente de R$ 600,00 só foi garantido depois de muita atuação dos movimentos sociais no Congresso Nacional.

Detalhe: o custo com a renda básica custou aos cofres públicos R$ 154,4 bilhões, muito abaixo do dinheiro destinado aos banqueiros e especuladores. A declaração deixa claro que a intenção do governo Bolsonaro é fazer o povo voltar às ruas, mesmo correndo risco de contágio da doença e até de morte.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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