Vendido ao Santander ano passado, o Real já está autorizado pelo Banco Central da Holanda a iniciar a integração com o banco espanhol no Brasil. A Declaração de Não-Objeção, para que o Real possa ser desmembrado do ABN Amro, foi emitida na terça-feira. Os empresários aguardam agora a liberação do Banco Central brasileiro. A integração, prevista para o final de outubro e que deve levar três anos para se concretizar, é considerada um dos maiores negócios no setor financeiro mundial. A aquisição vai permitir ao Santander criar o segundo maior banco do país em depósitos, o terceiro em escritórios e créditos e o quarto em receita. O grande problema é que as empresas não utilizam os lucros em benefícios dos empregados. O banco diz não haver previsão de demissões a curto prazo, mas a situação tem gerado desconforto entre os funcionários, que convivem diariamente com metas abusivas, assédio moral e horas trabalhadas gratuitamente. As entidades sindicais cobram dos representantes da empresa esclarecimentos quanto à situação dos empregados e a conduta com os clientes a partir de agora.