Notícias

1 de Janeiro de 2001 às 22:59

BB propõe manutenção na sitemática de pagamento da PLR

Aconteceu quarta feira (22), em Brasília, mais uma rodada de negociação entre CNB-CUT, Comissão de Empresa dos Funcionários e Banco do Brasil. Na ocasião, o banco manteve a mesma proposta para a PLR com a distribuição linear de 4% do lucro líquido, o que gera um valor de R$ 1008,05; adicionado de um valor fixo de R$ 365,00, mais uma parte variável de 40% do VR; do E6 (R$432,12) ou ainda 40% do caixa (R$649,30). Os valores acima de 40% são vinculados ao cumprimento do acordo coletivo de trabalho, ou seja, ninguém receberá menos do que no semestre anterior. A Comissão de Empresa solicitou que o valor fixo seja corrigido no mesmo índice da correção salarial do ano passado (6%). O banco dará uma resposta ainda nesta semana. A previsão é que o pagamento seja feito no mesmo dia em que a instituição paga os dividendos para os acionistas - 8 de março - data em que será assinado o acordo. Segundo o diretor do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região, integrante da Comissão de Empresa, Ronaldo Zeni, os bancários solicitaram a antecipação do pagamento, no entanto o banco negou o pedido dizendo que só poderá pagar os trabalhadores depois dos acionistas. “É positivo que o banco, pela primeira vez na história, aceite negociar e fazer o pagamento junto com os acionistas. Isto demonstra valorização do seu corpo funcional”, avalia Ronaldo. Veja outros itens negociados Cassi – A Comissão de Empresa notificou o banco pelo não cumprimento da cláusula 56 do acordo coletivo de trabalho, na qual o banco se compromete de apresentar uma proposta global para a Cassi num prazo de 90 dias a partir da assinatura do acordo, o que não ocorreu. “Consideramos de extrema importância que o banco entenda que não podemos mais aguardar para dar solução aos problemas da Cassi. O Banco do Brasil deve aos funcionários e isso precisa ser resolvido imediatamente”, observa o dirigente. Isenção de tarifas – Foi comunicado ao banco que tarifas sobre cartão de crédito ainda continuam sendo cobradas dos funcionários. Os representantes do BB na negociação disseram que irão verificar o que está acontecendo. PCS – Em continuidade à proposta apresentada pelo banco, a Comissão de Empresa reiterou o documento entregue no dia 13 de maio de 2005, onde foram apresentadas as reivindicações aprovadas pelo Congresso Nacional de funcionários do BB sobre Plano de Cargos e Salários. Foram levantados alguns pontos para discussão: revisão e elevação do piso de ingresso; elevação do interstício com incorporação do anuênio; elevação de uma letra para todos os funcionários. Foi proposto que o jus por mérito (M), seja reajustado no mesmo índice do acordo coletivo. Confira outras reivindicações dos bancários: • Incluir o PADIC para pontuar o M conforme histórico de cada funcionário. • Que o valor de M seja igual para todos os níveis (R$ 57,22) e que os grupos sejam reduzidos a três (atualmente são quatro). O Grupo 1 englobaria as funções de Caixa e RF13 e 12 com promoção a cada três anos; o Grupo 2: RF11 até 8, com promoção a cada dois anos e o Grupo 3: RF7 até 1, com promoção anual. • Incluir a discussão de planos de cargos comissionados no debate. CCP – Comissão de Conciliação Prévia – A CNB assinará acordo para instalação das comissões da CCP. Cada sindicato, entretanto, terá que fazer adesão individual. A FEEB RS tomou posição contrária à assinatura do acordo. Central de atendimento BB – A legislação proíbe a realização de horas extras para os trabalhadores da central. Por isso foi entregue ao banco abaixo-assinado dos funcionários solicitando anistia em relação aos dias da greve. No limite da negociação, os bancários sugerem que o banco transforme a compensação de horas em cursos de formação. A Comissão de Empresa também cobrou do banco uma reavaliação com relação à quantidade de terceirizados, que são muitos. Este assunto será debatido numa próxima reunião entre a Comissão de Empresa e o BB, que contará com a presença do vice-presidente de Logística da instituição. Compensação de horas da greve – Os bancários denunciaram que diversos gerentes pelo país não estão permitindo a compensação das horas, como é o caso de uma agência de Lajeado – RS. Foi cobrado do banco sobre a responsabilidade das empresas terceirizadas que não cumprem a legislação trabalhista, algumas atrasam salários e não pagam férias e 13º. Os dirigentes sindicais denunciaram que algumas empresas de vigilância obrigam os vigilantes a ficarem até 8h sem intervalo. Já no Distrito Federal telefonistas são contratados como recepcionistas com a mesma carga horária. Caso Acre - A Comissão de Empresa cobrou do banco uma posição com relação ao descomissionamento de gerentes devido à implantação do novo plano de metas Sinergia. Quadro reduzido – Foi solicitado ao banco o aumento do quadro nas agências que possuem apenas quatro funcionários, pois nestes casos não há possibilidade de fazer rodízio e os bancários não podem se ausentar nem mesmo em situações de extrema necessidade.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

Rua Olinda Pires de Almeida, 2450 Telefone 0xx67 - 3422 4884