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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

BB e Votorantim estratégias e conveniências

BB e Votorantim anunciaram uma associação que vai movimentar R$ 4,2 bilhões, deste total , R$ 3 bilhões vão direto para o Grupo Votorantim e R$ 1,2 bilhão serão aportados ao capital do banco, antes disso, no entanto, o Banco Votorantim fará uma distribuição de dividendos de R$ 750 milhões para a atual controladora, a Votorantim Finanças, na prática portanto o aporte líquido de capital a ser feito no banco será de R$ 450 milhões. Sociedade com o BB possibilitará ao Banco Votorantim um crescimento que dificilmente viria sem uma parceria de porte, o negócio capitaliza o grupo e dá novo rumo para o banco. A carteira que o Votorantim detém no financiamento de veículos, como era o desejo estratégico do BB, assim como a grande capacidade de captação de longo prazo do banco federal é de grande importância para o crescimento da instituição comandada pela família Ermírio de Moraes. Para o Banco do Brasil a escalada da instituição para a liderança do mercado bancário brasileiro, perdida após a fusão entre Itaú e Unibanco, foi o grande objetivo do negócio. Para o ministro da Fazenda, Guido Mantega, com a transação, o BB poderá atuar no destravamento do mercado de automóveis usados, que com preços em queda livre está afetando a demanda por veículos novos. Seja qual for a intenção, a compra da participação de 50% do capital total do Banco Votorantim elevou o volume de ativos do Banco do Brasil em R$ 40,9 bilhões, levando o indicador para um montante total de R$ 553,3 bilhões, segundo dados relativos a setembro de 2008. O banco ainda segue atrás do Itaú Unibanco, que atingiu ativos da ordem de R$ 575 bilhões com a união de suas operações. Em volume de crédito, no entanto, o negócio já devolveu a liderança ao BB, que agora detém R$ 232,8 bilhões, contra R$ 225,3 bilhões do rival privado. Fonte Valor Online. 09/01/2009



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