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27 de Agosto de 2009 às 23:59

Banqueiros negam emprego

Uma série de propostas de proteção aos empregos foi rechaçada na tarde desta quinta-feira pela federação dos bancos (Fenaban). Na segunda rodada de negociação da Campanha 2009, o Comando Nacional dos Bancários conduziu um debate qualificado com base em dados que indicam a possibilidade de mais contratações e formas de disciplinar, de acordo com a Convenção 158 da OIT (que proíbe demissões imotivadas), o processo de desligamento feito pelos bancos. A Fenaban, no entanto, negou-se a discutir qualquer proposta, inclusive a de garantir negociações sobre os empregos nos processos de fusão. Para os representantes dos banqueiros, cada banco deve ter sua própria política de emprego e isso não faz parte da Fenaban. Jornada – Os trabalhadores cobraram respeito à jornada, ampliação do horário de atendimento com dois turnos de trabalho e o controle do tempo dos clientes nas filas, com a manutenção de no mínimo cinco caixas por agência e uma quantidade de caixas eletrônicos que não exceda o dobro do número de caixas humanos. Tudo isso para melhorar o atendimento e reduzir o ritmo de trabalho dos bancários. Para a Fenaban isso não é questão trabalhista. Transparência – A Fenaban, que se colocou acima até da OIT, dizendo que a Convenção 158 deve ser revista, manteve como premissa a falta de transparência na negociação com os bancários. Negou-se a passar aos representantes dos trabalhadores, os dados fornecidos para o Ministério do Trabalho (Caged e Rais) sobre as condições de emprego e desemprego no setor. Ultratividade – Ficou garantida na negociação desta quinta-feira a ultratividade do acordo, ou seja, prorroga a vigência do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) até 31 de setembro, mantendo a data-base da categoria em 1º de setembro.



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