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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancos se adequam a portadores de necessidades

Pouco a pouco, as agências de Dourados estão investindo e adequando a estrutura para o atendimento a portadores de necessidades especiais. Pelo menos duas agências da cidade, do Banco Real e Banco do Brasil, já possuem caixas eletrônicos específicos para o atendimento de cadeirantes e deficientes físicos. Porém, segundo os principais beneficiados, os investimentos ainda são insuficientes e a estrutura da maioria das agências ainda provoca constrangimento e dificulta o acesso de portadores de necessidades especiais. Na agência do Banco Real na avenida Weimar Torres, um caixa eletrônico que prioriza o atendimento de cadeirantes foi implantado recentemente. O caixa eletrônico especial é instalado em altura mais baixa que os demais, facilitando a visualização da tela. As teclas também permitem o acesso de portadores de deficiência visual. A agência dispõe ainda de banheiro especial e rampas de acesso. Um caixa eletrônico especial também está disponível na agência central do Banco do Brasil, na rua Joaquim Teixeira Alves. Em Dourados todas as agências do BB são equipada com banheiro especial para portadores de necessidades especiais, rampas de acesso e o chamado “piso tátil”, que identifica e guia o caminho para os deficientes visuais, desde a entrada da agência até os caixas. MUDANÇAS Porém, para o coordenador do Centro de Convivência da Pessoa com Deficiência Dorcelina Folador, Arcelino Arce, as mudanças ainda não são suficientes para evitar constrangimento e garantir total acesso dos portadores de necessidades especiais às agências bancárias do município. Para entrar na agência, por exemplo, o cadeirante deve utilizar uma entrada especial, que fica fechada. “Uma vez, fiquei quinze minutos esperando que um funcionário abrisse a porta para que eu pudesse entrar. Esta situação é muito complicada”, disse ele. Arce disse que, em agências com escadas – como a agência central do BB – os cadeirantes dependem de um funcionário, que deve subir e realizar o procedimento bancário. “Quando o atendimento pode ser feito no caixa eletrônico, é fácil; o problema é quando precisamos trocar cheques ou fazer qualquer procedimento na ‘boca’ do caixa”, explica. Arcelino disse ainda que a implantação do piso tátil em algumas agências facilita o acesso de deficientes visuais, mas a falta de intérpretes praticamente inviabiliza o atendimento de deficientes auditivos. Materia publicada no Jornal Diárioms em 18/06/08



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