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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancos não repassam queda de juro ao consumidor

Dados divulgadosontem pelo Procon-SP mostram que os juros cobrados pelos bancos permaneceram quase estáveis desde setembro do ano passado, quando o Banco Central iniciou um lento processo de redução da Selic (taxa básica de juros da economia brasileira). Segundo o Procon, a taxa média cobrada pelos bancos para empréstimos pessoais em abril era de 5,37% ao mês, contra 5,38% no mês anterior. Em setembro do ano passado, os juros para essa modalidade de crédito eram de 5,46%. No mesmo período, o Banco Central fez uma redução muito mais substancial na taxa básica de juros, que caiu de 19,75% para 16,5% ao ano. Em relação ao cheque especial, os bancos também não repassaram a queda da Selic. A taxa dessa modalidade recuou de 8,32% em setembro do ano passado para 8,21% ao mês em abril. Em relação a março, não houve queda. "As reduções da taxa Selic continuam não sendo repassadas proporcionalmente para as taxas de operações de crédito", afirma o Procon em nota. Os técnicos do Procon-SP orientam ao consumidor verificar se é realmente necessária a contratação de crédito nos bancos, uma vez que as taxa cobradas "muitas vezes" inviabilizam o pagamento do empréstimo. A pesquisa da Fundação Procon-SP foi realizada no dia 3 de abril com os bancos HSBC, Banespa, Bradesco, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Santander, Nossa Caixa, Real e Unibanco.



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