Banco Real, teve início como Banco da Lavoura de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, fundado em 1925 por Clemente Faria. Em 1971, após negociação entre os irmãos Gilberto Faria e Aloísio de Faria muda o nome para Banco Real. Dois anos depois estava estabelecido em São Paulo. Em julho de 1998 o ABN AMRO compra o Banco Real de seu antigo controlador Aloísio de Faria e em 2000 acontece a integração dos dois bancos. Neste período o ABN AMRO adquire também os bancos Bandepe e o Banco Sudameris. Em 2007 é vendido para o consórcio formado pelo Royal Bank of Scotland, pelo espanhol Santander e pelo belgo-holandês Fortis.
Somados, Santander e Real ficaram com pouco mais de 55 mil funcionários, 8 milhões de correntistas e 500 mil clientes pessoa jurídica no Brasil.
A compra de 86% das ações do banco holandês ABN Amro por 71 bilhões de euros foi considerado na epoca o maior negócio da história da indústria bancária no mundo.
Para o processo de negociação iniciado em 25 de julho de 2008 se efetivar, faltava somente a troca das bandeiras do Banco Real para as bandeiras do Santander.
Hoje dia 28 de junho de 2010, após dois anos, os correntista de Dourados MS se depara com o novo letreiro na fachada, ou seja, Banco Santander crava definitivamente sua marca Espanhola em solo brasileiro.
Tudo isso seria muito bom se a Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) já tivesse sido ratificada proibindo assim as varias dispensas imotivadas acontecidas por conta de fusões em empresas lucrativas como as instituições bancarias no Brasil.
Neste caso para os banqueiros, alguns brasileiros ou espanhóis, a fusão trouxe ganhos, mas para os bancários, pais e mães de família, sobra ou sobrarão a tragédia do desemprego, uma situação inadmissível, se tratando de um segmento tão lucrativo nas ultimas décadas.