Banco do Brasil lucra r$ 3,9 bilhões no 1º semestre de 2006
O Banco do Brasil registrou um lucro líquido de R$ 3,9 bilhões no primeiro semestre de 2006, crescimento de 96,5% sobre igual período de 2005. O banco fecha o período com um valor de mercado de R$ 41,2 bilhões, mais de R$ 273 bilhões em ativos e depósitos de R$ 140 bilhões. No trimestre, a carteira de crédito do BB atingiu a marca de R$ 113,1 bilhões, com crescimento de 17,7% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse desempenho foi impulsionado, principalmente, pelas operações de crédito com pessoas físicas, que chegaram a R$ 21,6 bilhões - crescimento de 21,1%. A maior contribuição veio da expansão da carteira de crédito consignado, que atingiu R$ 6 bilhões, crescimento de 136,1%. Acompanhando o crescimento da carteira de crédito, as receitas dessas operações cresceram 12,8%em relação ao primeiro semestre de 2005, totalizando R$ 10,4 bilhões. De forma semelhante e refletindo a evolução do volume de recursos administrados e a ampliação da base de correntistas, as receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 4,3 bilhões - crescimento de 17,7% em 12 meses. Também acompanhando o crescimento da carteira de crédito, as despesas de provisão para risco de crédito totalizaram R$ 4,1 bilhões, crescimento de 63,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. De acordo com o banco o aumento é decorrente não só do aumento na carteira de crédito, mas também da postura conservadora na constituição de provisão para suportar a piora circunstancial do risco da carteira de agronegócios, cujas soluções já se encontram em implementação. As despesas administrativas totalizaram R$ 6,7 bilhões, o que representa queda de 2,3% em relação ao semestre anterior, refletindo o esforço de toda a Organização no controle dos custos. O banco encerrou o semestre com 23,7 milhões e correntistas, sendo 22,2 milhões de pessoas físicas (ganho de 750 mil correntistas no semestre) e 1,5 milhão de pessoas jurídicas. Além disso, cerca de 8,5 milhões de clientes não correntistas são atendidos pelo banco - seis milhões de clientes poupadores e 2,5 milhões de beneficiários do INSS. (Redação - InvestNews)