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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancários vão pedir 10,3% de reajuste

Durante a Conferencia Nacional dos Bancários realizada no final de semana em São Paulo foram definidos os itens da minuta de reivindicações dos trabalhadores do ramo financeiro. Os principais pontos são: reajuste de 10,3%, que prevê aumento real de salários de 5,5% e criação de um piso salarial para todos os bancários de R$ 1.628,24. A PLR (Participação nos Lucros e Resultados) ficou acordada em dois salários, mais uma parcela fixa de R$ 3.500,00, distribuída de forma linear para todos. Ainda devem ser reivindicados reajustes para benefícios como vale-alimentação, auxílio-creche e vale-refeição. Foi discutida também a criação de pisos salariais para cargos ou funções como caixas, comissionados e gerentes. Os outros trabalhadores do ramo financeiro como os terceirizados, cooperativados e financiários não deixaram de ser contemplados durante a conferência e vão receber uma atenção especial na campanha salarial. Os parâmetros de aprovação dos eixos da campanha salarial foram baseados na garantia do emprego (contra as demissões imotivadas-Convenção 158 da OIT), fim do assédio moral, da violência organizacional e das metas abusivas, isonomia de direitos, PCS para todos, igualdade de oportunidades, defesa e fortalecimento dos bancos públicos, piso mínimo do Dieese, redução dos juros e das tarifas bancárias e ampliação do crédito produtivo. A partir de agora, o Comando Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro terá formato unificado composto por 33 entidades sindicais. CALENDÁRIO Na primeira semana de agosto, o Comando Nacional entrega a minuta de reivindicações para a Fenaban. Após 30 dias, a Contraf/CUT, um representante de cada sindicato e o Comando Nacional se reúnem novamente para avaliar a estratégia da campanha salarial e definir novas orientações. Ainda em agosto, nos dias 14 e 15, devem ocorrer atos em Brasília para reivindicar o fim dos interditos proibitórios, a defesa da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), veto à Emenda 3, redução da jornada sem perdas salariais e o cumprimento da jornada de 6 horas. Isonomia pauta evento Durante a conferência, foi reforçada a luta pela isonomia de direitos e benefícios entre funcionários dos bancos públicos. A partir de agora, a intenção é aumentar a mobilização e envolver outros setores da sociedade na luta. Foram definidas, além da massificação da campanha, a ampliação da batalha para os bancos estaduais e dos federalizados. Os bancários do BB, Caixa, BNB e Basa apresentaram uma lista de problemas de cada empresa que seriam solucionados com a isonomia total nos bancos públicos. Está prevista a entrega, para o dia 14 de agosto, do abaixo-assinado no Congresso Nacional. No dia seguinte, os bancários devem fazer uma vigília em busca do apoio dos deputados da Comissão de Trabalho.



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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