Bancários vão parar por 24h na sexta-feira
Depois de várias rodadas de negociação com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) desde o dia 30 de agosto e mais de três horas no encontro na terça-feira (25) e de obterem os maiores lucros da história do sistema financeiro, os bancos mantiveram a posição de não avançar na proposta feita aos bancários. Na última sexta-feira, dia 21, os bancos ofereceram 4,82% de reajuste salarial. O índice repõe a inflação e a mesma fórmula de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do ano passado, de 80% do salário mais valor fixo de R$828 e 8% de parcela adicional (variação nominal do lucro líquido do ano corrente em relação ao ano anterior). A novidade positiva é a 13ª cesta-alimentação, antiga reivindicação da categoria. Diante da postura dos patrões deixou os trabalhadores revoltados os bancários começam a preparar a greve, ao que parece a única medida capaz de garantir avanços no processo negocial. A mobilização se intensifica esta semana, na terça-feira o ABN-Real ficou fechado por 24 horas em Dourados e a meta a partir de agora é aumentar as paralisações. Nesta quinta-feira a categoria realiza uma assembléia as 18 horas no Sindicato dos Bancários para decidir sobre uma paralisação de 24 horas na sexta-feira