15 de Maio de 2015 às 23:59
Bancários fecham agência do Bradesco em Dourados(MS) em protesto contra demissões
Os bancários do Bradesco além de conviver com as práticas de assédio moral, pressão por metas e falta de estrutura nas agências e postos de atendimento, ainda são submetidos a trabalharem com o fantasma da demissão imotivada, prática recorrente da empresa em todo o Brasil.
Na base do Sindicato de Dourados e Região a coisa não é diferente e as demissões também têm ocorrido com frequência, a última delas, na Agência Marcelino Pires, fato que levou os trabalhadores da referida agência a paralisarem suas atividades nesta quinta-feira (14) durante todo o dia. Com carro de som, faixas e panfletos os diretores do sindicato coordenaram a paralisação em protesto contra as demissões.
Clique aqui e veja: Panfleto distribuído aos clientes e usuários do Bradesco durante a mobilização.
O banco atingiu lucro líquido de R$ 4,2 bilhões apenas no primeiro trimestre de 2015, registrando alta de 23,3% em igual período de 2014, em contrapartida cortou 4.569 postos de trabalho em 12 meses, contando de março/2014 a março a março/2015 e, não satisfeito, continua demitindo.
Além disso, a organização fechou 17 agências no Brasil para abrir 18 novos postos de atendimento e 2.613 correspondentes bancários Bradesco Expresso, onde a mão de obra é terceirizada e estão disponíveis poucas opções de transações para os correntistas. Desrespeitos de uma empresa que quanto mais lucra, mais maltrata seus trabalhadores e clientes.
Clique aqui e veja também: Lucro dos banqueiros é alimentado com mais demissões e terceirização
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues