30 de Setembro de 2015 às 23:59
Bancários fazem assembleia nesta quinta para deliberar sobre greve
Categoria reúne-se nesta quinta-feira 1º, na sede do Sindicato, para deliberar sobre proposta. Comando indica rejeição e aprovação de greve a partir do dia 6
Os bancários reúnem-se em assembleia para deliberar sobre proposta apresentada pela federação dos bancos (Fenaban) para renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). Será às 18h desta quinta-feira 1º/10, na sede do Sindicato em Dourados (Rua Olinda Pires de Almeida, 2450, Bairro Cidade Áurea, proximidades do BNH 3º Plano), e o Comando Nacional da categoria indica rejeição da proposta e aprovação de greve por tempo indeterminado a partir do dia 6 de outubro, a terça seguinte.
> Clique aqui e veja: Na greve, a união da categoria faz toda a diferença
O que foi apresentado na mesa de negociação é um completo descaso com a categoria. A pior proposta dos últimos anos. Por isso a categoria deve deixar bem claro que não vai aceitar o que foi proposto e dar a resposta com uma forte greve.
>Clique aqui e veja: Jornal dos Bancários editado pela Contraf-CUT
Proposta indecente - A Fenaban, na sexta 26, ofereceu 5,5% de reajuste para salários e vales, o que nem chega perto de repor a inflação de 9,88% (INPC), e representaria perdas de 4%. A proposta prevê, ainda, abono de R$ 2,5 mil (pago apenas uma vez e não incorporado ao salário).
> Clique aqui e veja: Abono não pode substituir reajuste
No dia 2, após as assembleias, o Comando estará reunido em São Paulo para debater estratégias para a campanha. É a data limite para os bancos alterarem a proposta, que além de ter perdas salariais, sequer contempla reivindicações fundamentais como garantia para os empregos, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais saúde, igualdade de oportunidades e segurança nas agências bancárias.
No dia 5, segunda-feira, serão realizadas novas assembleias organizativas para a paralisação. Todas as datas foram estabelecidas pelo Comando respeitando a Lei de Greve, de forma que a mobilização dos bancários não possa ser considerada abusiva pela Justiça.
Fonte: Seeb-Dourados e Região, por Joacir Rodrigues
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