Bancários do Rio param seis agências do Bradesco no Dia Nacional de Luta
Crédito: Seeb Rio
Cachorro-quente lembra "cachorrada" do banco ao não negociar com seriedade Os bancários paralisaram seis agências do Bradesco na Avenida Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, na quarta-feira (4), até o meio-dia. A mobilização fez parte do Dia Nacional de Luta, que denunciou a precariedade dos planos médico e odontológico, defasados em relação às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
As manifestações foram organizadas por sindicatos e federações de todo país, sob a coordenação da Contraf-CUT.
O presidente do Sindicato, Almir Aguiar, lembrou que o plano de saúde é o mesmo de 1989. "A cobertura não se modernizou, não foram incorporados novos procedimentos e avanços tecnológicos. Exigimos a abertura imediata de negociação para corrigir estas distorções que prejudicam os bancários", frisou.
É enorme o descaso do Bradesco em relação ao assunto. Os trabalhadores não possuem atendimento em diversas especialidades como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, nutrição, entre outros procedimentos. Há outras restrições, como a que impede a realização de dois exames diferentes, porém, da mesma especialidade em menos de 30 dias.
Reivindicações
Outra grave realidade é o desrespeito às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que regula o setor. Pela Resolução Normativa (RN) 254 do órgão, caso o plano não se adapte a elas, a partir de 4 de agosto, não poderá incluir novos funcionários. Se isso ocorrer, o banco terá que abrir uma nova apólice para receber os novos funcionários, gerando diferenciação de atendimento entre novos e antigos.
Outro problema é o serviço do plano odontológico. Muitos profissionais têm deixado o plano que não cobre, entre outros procedimentos modernos, a ortodontia, implantologia e reabilitação oral.
Além da ampliação da rede conveniada odontológica e médica, da adaptação do plano de saúde às normas da RN 254 da ANS, o movimento sindical reivindica a continuidade do plano de saúde na aposentadoria, a inclusão de pais e mães e a abertura de negociações sérias.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Rio