A totalidade das assembléias realizadas nos seis Sindicatos de bancários do MS, aprovovaram a proposta de acordo de dois anos apresentada pela Fenaban na quarta-feira, que estabelece para 2016 reajuste de 8% mais abono de R$ 3.500, 15% na cesta-alimentação e 10% no vale-refeição e no auxílio creche-babá; e, para 2017, reajuste pelo INPC mais 1% de aumento real nos salários e em todas as verbas.

As assembléias foram realizadas no 31º dia da paralisação, que a transforma na greve mais longa e também com maior índice de participação da categoria pelo menos desde 1992, quando os bancários conquistaram a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que garante os mesmos direitos a todos os trabalhadores do sistema financeiro no Brasileiro, seja de bancos públicos ou privados.

Na avaliação do movimento sindical, a força dessa grande greve é o que levou os banqueiros de volta à mesa de negociação na quarta-feira quando aumentarem a proposta.

Por isso nesta sexta-feira os bancários de  das bases sindicais de Corumbá, Três Lagoas, Navirai, Ponta Porã, Dourados e Campo Grande voltam a atender normalmente clientes e correntistas que precisam realizar serviços bancários no interior das agencias.

Em todo o Mato Grosso do Sul, são 301 agencias bancárias, aponta o Dieese escritório regional no MS, que entende que os bancos poderiam ter apresentado essa proposta bem antes e não penalizar os trabalhadores que acabaram tendo que ficar 31 dias lutando por um acordo mais justo.