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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancários do Itaú debatem reivindicações específicas

(São Paulo) A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú reuniu-se nesta sexta-feira (10) para debater a retomada do processo de negociações permanentes com o banco. A primeira rodada após a Campanha Nacional está marcada para o dia 23, às 14h, em São Paulo. “No dia 25 de outubro, a Contraf-CUT enviou um comunicado ao Itaú solicitando a retomada das negociações permanentes e detalhando as nossas reivindicações específicas. Marcado o encontro para o próximo dia 23, nos reunimos hoje para debater a pauta de reivindicações, com assuntos que são de fundamental importância para quem trabalha no Itaú. Com o lucro que o banco registrou, há espaço para avançarmos nas reivindicações”, explica Carlos Cordeiro, secretário-geral da Contraf-CUT e bancário do Itaú. Entre as principais reivindicações dos trabalhadores do banco estão a Participação Complementar nos Resultados (PCR), o Programa AGIR, o Plano de Saúde, Plano de Previdência Complementar, auxílio-educação, enquadramento sindical, realinhamento salarial, mais contratações e 14º salário. Segundo Wanderley Crivellary, coordenador da COE do Itaú, o PCR é um dos assuntos mais urgentes para os bancários. “O banco, de forma arbitrária e unilateral, interrompeu as negociações com o movimento sindical e estabeleceu indicadores e valores para o Programa, sem levar em conta as nossas reivindicações. O Itaú pode e deve pagar valores maiores, reconhecendo o trabalho dos funcionários. Somos nós que ajudamos o banco a ter este desempenho e merecemos o reconhecimento, como o 14º salário que reivindicamos para todos os funcionários da holding. Para pressionar o banco, vamos lançar no próximo dia 22 uma campanha, tendo como principais bandeiras o PCR maior, 14º salário e mais qualidade de vida para os bancários ”, destacou. Plano de Saúde Na próxima terça-feira, dia 14, o Comitê de Acompanhamento do Plano de Saúde (Caps) reúne-se às 9h30, em São Paulo. Integrado por representantes dos trabalhadores e do banco, o Caps deve debater, entre outros assuntos, um reajuste no Plano de Saúde. “O banco deve apresentar sua proposta de reajuste, mas antecipamos que a Contraf-CUT não vai admitir qualquer abuso que onere ainda mais o trabalhador”, afirmou Adriana Magalhães, diretora do Sindicato de São Paulo e integrante do Comitê. “Também vamos cobrar do Itaú a apresentação dos resultados da pesquisa de satisfação do Plano, realizada em outubro com os funcionários. Precisamos conhecê-la porque os dados podem subsidiar melhor os debates”, completou Adriana. Outros dados que devem contribuir e muito estão no levantamos que as federações realizam, até o dia 8 de dezembro, sobre a situação do Plano de Saúde (médico e odontológico). O relatório que será remetido à Contraf-CUT também avalia a minuta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho que regulamenta o tema. O modelo do relatório e o ACT já foram disponibilizados pela Contraf-CUT. Previdência Complementar A reunião da COE contou com a presença dos conselheiros deliberativos eleitos pelos funcionários da Fundação Itaubanco e do Funbep, André Rodrigues e José Altair Sampaio, respectivamente. Eles fizeram uma exposição sobre Plano de Benefícios e sobre o cenário da Previdência Privada no Itaú. A Contraf-CUT vai realizar um seminário sobre previdência complementar, saúde e condições de trabalho no Itaú no primeiro trimestre de 2007, conforme deliberação da 8ª Conferência Nacional. André destacou que os conselheiros estão à disposição das federações e dos sindicatos para participar de reuniões e discutir a previdência complementar do banco. “Esse é um assunto importante para os bancários e precisamos debater bastante, pois é nosso futuro que está em jogo”, comentou André.



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