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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Bancários definem a pauta de reivindicações

Os bancários definiram neste domingo, 27 de julho, a pauta de reivindicações da Campanha Nacional 2008, que será entregue à federação dos bancos (Fenaban) em 13 agosto, um dia depois do lançamento oficial da campanha. Os bancários querem 5% de aumento real de salários, valorização dos pisos - mais pressionados pela inflação –, ampliação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), criação de Plano de Cargos e Salários (PCS) e pagamento de adicional de risco de vida. Os trabalhadores também defendem o fim do assédio moral e das metas abusivas. Confira as reivindicações dos bancários para a Campanha Nacional 2008: Índice – reajuste de 13,23% (inflação mais 5% de aumento real) Vale-alimentação – R$ 415 (mesmo valor do salário mínimo) Vale-refeição – R$ 17,50 por dia Participação nos Lucros e Resultados (PLR) – três salários mais valor fixo de R$ 3.500, sem teto, nem limitador Auxílio-creche – R$ 415 (mesmo valor do salário mínimo) Pisos salariais – aumento progressivo, em três anos, até atingir o piso do Dieese, atualmente estimado em R$ 2.074, sendo incorporado 50% da diferença entre o piso da categoria (R$ 921,49) e o piso do Dieese neste ano, 25%, em 2009, e outros, 25% em 2010. Desta forma, neste ano, o piso da categoria passaria a valer R$ 1.497,75 para escriturários, R$ 1.947,07 para caixas e tesoureiros, R$ 2.321,50 para primeiro comissionado, e R$ 3.369,93 para gerente Plano de Cargos e Salários (PCS) – formulação de um PCS para todos. A proposta prevê 1% de reajuste a cada ano de trabalho. A cada cinco anos, esse reajuste será de 2%. O banco é obrigado a promover o bancário pelo menos um nível a cada cinco anos. A proposta de PCS determina, ainda, que os bancos são obrigados a treinar o trabalhador para a nova função por no mínimo 60 dias. E quando houver uma nova vaga, o banco é obrigado a fazer um processo de seleção interna para preenchê-la. Para cada cargo e função, o banco deve apresentar a grade curricular necessária e oferecer o curso aos trabalhadores dentro do expediente. Em caso de descomissionamento do bancário, a comissão será incorporada ao salário integralmente Fim da metas abusivas – Os bancários querem interferir nas metas que estão na base da gestão do sistema financeiro. As metas passarão a ser definidas com o movimento sindical, a partir do local de trabalho – agências ou departamentos – e levando em consideração a região, o porte das agências, o número de funcionários, a base de clientes e o perfil econômico local. Devem ser obrigatoriamente coletivas e não individuais, considerando a região e número de clientes. Deve ocorrer a redução das metas quando houver a diminuição de trabalhadores Contratação de remuneração total – Além do reajuste salarial, os bancários querem regrar a remuneração variável. A reivindicação é de distribuição de 5% da receita de prestação de serviços de forma igualitária entre todos os bancários. O pagamento deverá ser feito após a publicação do balanço trimestral. Além disso, 10% de toda a produção da agência deve ser distribuída entre os trabalhadores da unidade Novas conquistas – Auxílio-educação e a criação de um plano de previdência complementar fechado, com gestão compartilhada Emprego - Ratificação da convenção 158; defesa do emprego; cumprimento da jornada de 6 horas; contratação de mais funcionários, estabelecendo efetivo mínimo para o atendimento aos clientes Segurança - Instalação de portas de segurança em todas as agências bancárias, já no auto-atendimento; pagamento de adicional de risco de vida no valor de 40% do salário para funcionários de agências e PABs Eixos políticos Defesa dos bancos públicos Ampliação do crédito produtivo para investimentos, principalmente agrícola Redução da taxa de juros Regulamentação do artigo 192 da Constituição Federal (que estabelece o papel do sistema financeiro no país)



Sindicato dos Bancários de Dourados e Região - MS

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