Bancários conquistam reajuste no piso do Itaú/Unibanco
O piso de escriturários e caixas do Unibanco receberá em novembro um aumento de mais de 6% por conta da equiparação salarial com os bancários do Itaú. A conquista foi garantida durante negociação entre Contraf-CUT e a empresa ocorrida no dia 3/11, em São Paulo, em que os dirigentes sindicais cobraram mais uma vez igualdade de direitos entre os trabalhadores dos dois bancos no processo de fusão. O salário inicial dos escriturários do Unibanco passará de R$ 1.089,49 para R$ 1.156,50, valor pago no Itaú, o que equivale a um reajuste de 6,15%. No caso do piso dos caixas do Unibanco, o valor subirá de R$ 1.538,98 para R$ 1.634,63, representando ganho de 6,21%. "Temos discutido com o banco desde o início da fusão a garantia dos direitos dos funcionários do Itaú e Unibanco. Graças a essa pressão esse processo começa a chegar a soluções favoráveis para os trabalhadores", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Precisamos manter a nossa atenção para garantir as condições mais vantajosas para os trabalhadores nos demais pontos a serem negociados", acrescenta. O banco também anunciou a isenção das tarifas, que será estendida aos bancários originários do Unibanco. No caso dos juros do cheque especial, também será adotada a taxa praticada hoje no Itaú, a mais baixa entre as duas. Já as taxas de crédito imobiliário seguirão os valores vigentes no Unibanco, também os mais baixos. O banco reafirmou que não manterá o Instituto de Assistência Pedro Di Perna (IAPP) do Unibanco para fins de empréstimo, mas se comprometeu em assegurar as condições para que os bancários tenham direito a mais um pedido. Os trabalhadores que já têm um empréstimo poderão concluir o atual e solicitar outro. Os que ainda não têm, poderão solicitar mais um pedido.