A partir de 1° de agosto, todos os gerentes administrativos do HSBC passam a marcar ponto eletrônico. A reivindicação é antiga. Não apenas no HSBC, mas em vários bancos, os gerentes extrapolam habitualmente a jornada de seis horas. O Sindicato, inclusive, já obteve vitórias em ações judiciais nas quais reclamava horas extras para estes trabalhadores. A própria Justiça entende que a gratificação destes funcionários é devida à maior responsabilidade da função, e não ao número de horas trabalhadas. Além desta conquista, a comissão de empregados do HSBC conseguiu, em negociação nesta quarta, 17 com João Rached - diretor de Recursos Humanos do banco na América Latina, modificar o horário de funcionamento de 93 agências. Com isso, o número de unidades que funcionam de 9 às 18 horas passa de 131 para 38. Em Pernambuco, existem três nesta situação. Ainda não foram divulgadas quais as agências que terão o horário de funcionamento reduzido. A perspectiva é de que isso ocorra até a próxima quarta, 24. Com relação a contratação de funcionários, poucos avanços. O banco informou que mais de 300 trabalhadores foram contratados e que o valor do investimento foi muito grande - cerca de R$ 30 milhões. Os representantes dos funcionários não se dobraram aos argumentos e a empresa propôs a criação de uma comissão, formada pela empresa e empregados, para analisar a situação das várias agências e avaliar a possibilidade de contratação. Confira como ficou a distribuição dos horários: 16 agências funcionarão das 8 às 16 horas; 25 agências funcionarão das 8 às 17 horas; 20 agências funcionarão das 9 às 16 horas; 117 agências funcionarão das 9 às 17 horas; 38 agências funcionarão das 9 às 18 horas; 2 agências funcionarão das 10 às 17 horas; 1 agência funcionará das 10 às 18 horas. Os bancários pedem a padronização do horário, para atendimento das 9 às 17 horas em todas as agências, e contratação de mais funcionários para criação de dois turnos em cada unidade.