Aumento real é o melhor dos últimos anos
São 7,5% para salários até R$ 5.250. Acima desse valor, o reajuste será por parcela fixa de R$ 393,75 ou pelos 4,29% A luta dos bancários, que este ano fizeram 15 dias da maior greve dos últimos 20 anos, conquistou para a categoria o maior aumento real desde 1995. São 7,5% para salários até R$ 5.250 (desconsiderando-se o ATS). Acima desse valor, o reajuste será por parcela fixa de R$ 393,75 ou pelos 4,29% da inflação, o que for mais vantajoso para o bancário – ou seja, o aumento real nessas faixas salariais pode ser maior que os 4,29% (veja tabela abaixo). A proposta foi aprovada por unanimidade em assembleia realizada na noite de 13 de outubro. A reivindicação da categoria sempre foi de que o índice fosse aplicado para todos. Apesar de 95% da categoria ter aumento real, não achamos justo, mas a Fenaban não abriu mão, essa era a proposta final. O Banco do Brasil e a Caixa Federal vão pagar os 7,5% para todos e o movimento sindical está insistindo com os bancos privados para que façam o mesmo. > Veja a proposta da Fenaban aprovada pelos bancários Faixas Salariais Reajuste Até 5.250 7,50% 5.500 7,16% 6.000 6,56% 6.500 6,06% 7.000 5,63% 7.500 5,25% 8.000 4,92% 8.500 4,63% 9.000 4,38% 9.170 e acima 4,29% Elaboração: DIEESE Subseção SESE/Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região