Representantes de diversas categorias, de Dourados aderiram ao “Dia Nacional de Luta” e se reuniram em manifesto na Praça Antônio João, centro da cidade. Um dos lemas do protesto era: País de primeira não pode ter emprego de terceira!. As reivindicações são antigas e algumas estão paradas há anos no Parlamento. Entre as prioridades, melhorias na educação, saúde e transporte, o fim do fator previdenciário, que penaliza o aposentado e reduz o valor do benefício, e pelas reformas política e agrária.

O manifesto contou com a presença de professores, bancários, servidores dos Correios, da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), do Movimento Nacional em Luta Pela Moradia (MNLM), vigilantes, alimentação, estudantes representando a UNE, ADUF-UFGD de Dourados, aposentados, entre outros. “Muitos optaram por protestar em Campo Grande, que é a Capital do Estado e teoricamente teriam mais visibilidade. Nós preferimos continuar em Dourados, pois o povo daqui precisa ouvir nossa voz e entender nossas reivindicações”, disse Janes Estigarribia, presidente do Sindicato dos Bancários Dourados.

Ele completou: “Todos presentes aqui têm lutas justas. Todos querem um país melhor, com mais qualidade de vida para a população, mas vale lembrar que cada grupo também tem suas exigências específicas. Nós bancários queremos o fim do Projeto de Lei 4330, pois se for aprovado, existe o risco de boa parte da categoria ser demitida para dar espaço aos contratados das empresas terceirizadas. Isso pode caracterizar o fim dos concursos públicos”, destacou.

 “Os assuntos levantados em Dourados são os mesmos discutidos em todo o país, não há diferença. Convidamos 20 sindicatos do município para participar do ato”, contou o coordenador do Comitê de Defesa Popular, Ronaldo Ferreira.

Fonte: sotes- douradosagora e douradosnews