14/10/2005 O acordo que garante o pagamento das cláusulas econômicas acertadas com a Fenaban e a Participação nos Lucros e Resultados foi assinado, na última sexta-feira, entre os representantes da CNB/CUT, dos sindicatos e da direção do banco. Entre os principais pontos estão o reajuste de 6% retroativo a 1o de setembro sobre as verbas salariais e abono de R$ 1.700 para todos os bancários. Na PLR semestral, houve avanço com a distribuição linear de 4% do Lucro Líquido, R$ 365, mais 40% salário do E6 para os postos efetivos, 40% do E6 mais comissão de caixa para caixas efetivos e 40% do VR para comissionados. Para o presidente da CNB/CUT, Vagner Freitas, esse foi um acordo histórico por ser a primeira vez que o BB assina a Convenção Coletiva Nacional da Categoria. “Coroa nossa estratégia de campanha unificada e cria o maior acordo coletivo do país. Conseguimos negociar com maturidade um acordo que traz benefícios para os bancários, incorpora aumento real, uma PLR mais justa e superior à paga pelos bancos privados e valoriza a negociação, sem influência da Justiça do Trabalho”, diz Vagner. Acordo aditivo – Além da assinatura da Convenção Nacional e da PLR, será feito acordo aditivo para tratar de assuntos específicos do Banco do Brasil. Essa negociação ainda continuará entre a Comissão de Empresa e a direção do banco. “Há vários problemas específicos que temos de discutir e resolver, como Cassi, PCS, isonomia e abono das faltas da greve”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa. Nova negociação deverá ocorrer na próxima semana. A Comissão de Empresa e os conselheiros deliberativos eleitos da Previ também estão negociando o formato e a data do plebiscito que será feito para análise da proposta de correção da Parcela Previ, que deve ocorrer em novembro. Fonte CNB/CUT