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21 de Julho de 2012 às 23:59

Assédio moral norteia debate da categoria na Conferência Nacional

A saúde e as condições de trabalho nortearam as discussões no início da tarde desta sexta-feira (20/07), na Conferência Nacional dos Bancários. O professor e psicólogo Roberto Heloani, da Universidade Estadual de Campinas, explanou sobre assunto e chamou atenção para o assédio moral, recorrente nas agências. Para ele, a prática se configura quando o indivíduo passa a ser tratado como algo descartável.
O professor atribui a responsabilidade à organização do trabalho da instituição financeira. Como consequência, o funcionário discriminado passa a ser isolar, refletindo assim, na qualidade do serviço prestado. A falta de rendimento passa a ser um motivo para demissão.
Para Heloani, “a nova configuração do trabalho atinge as relações familiares, o sujeito se torna insuportável para ele mesmo". Não há respeito pelo ser humano. Ele ainda falou sobre o sistema de metas, que contribui significativamente para o aumento do assédio. Em muitos casos, os bancários têm de vender aquilo que eles não acreditam.
Combate
Roberto Heloani sinalizou que para combater, efetivamente, o assédio moral é necessário união, coesão e solidariedade do grupo. É preciso acabar também com o assédio horizontal, quando a intimidação acontece de um funcionário para outro e não do chefe.



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