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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Após audiência, Ministro convoca direção do BB

Na audiência ocorrida ontem com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e o secretário de Relações do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, em Brasília, os bancários da Contraf-CUT e dos sindicatos de Brasília e São Paulo, além do presidente da CUT, Artur Henrique, voltaram a denunciar o processo de terceirização fraudulenta que vem ocorrendo no BB e o pacote autoritário lançado pela direção nesta semana. Carlos Lupi se disse surpreso com a atitude do banco, que preparou um plano de reestruturação sem ter consultado os trabalhadores e o movimento Sindical. Os bancários reivindicaram a suspensão do plano, que prevê aumento das terceirizações, demissões e aposentadoria de funcionários, além do fechamento de locais de trabalho. O ministro comprometeu-se a intermediar a negociação, convocando a direção do Banco do Brasil para reunião na próxima segunda-feira, dia 14, às 10h, em Brasília, em que participarão também representantes da CUT, da Contraf, da Comissão de Empresa dos funcionários e dos sindicatos de Brasília e São Paulo. Para Vagner Freitas, presidente da Contraf e membro da executiva da CUT, essa abertura de negociação é um primeiro passo, mas os bancários precisam ficar mobilizados para garantir seus direitos. “Vamos negociar, mas ao mesmo tempo manter as atividades em todo o país para pressionar a direção do BB”, diz. Dossiê contra a terceirização – Na reunião foi entregue ao ministro documento denunciando a terceirização que vem ocorrendo no BB e feito pedido para que o banco seja incluído, de maneira prioritária, na segunda etapa de fiscalização da força-tarefa do Ministério do Trabalho contra a terceirização fraudulenta. “Mostramos ao ministro que a direção do BB está agindo ao arrepio da lei e na contramão da diretriz do governo Lula”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários. Assembléias e atividades mantidas – A Contraf mantém a orientação para que os sindicatos façam assembléias e atividades contra o autoritarismo da direção do Banco do Brasil.



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