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1 de Janeiro de 2001 às 22:59

Apenas 43% utilizam banco no país

O sistema financeiro nacional obteve um lucro de R$ 57 bilhões em 2007 e os bancos Bradesco e Itaú estão entre as organizações bancárias mais valorizadas do mundo. Apesar dos excelentes resultados econômicos, a exclusão social e a péssima distribuição de renda são gritantes no país. Entre a população adulta brasileira, apenas 43% têm acesso aos serviços bancários. A informação consta de um estudo da Federação Latino-Americana de Bancos (Felaban), que pretende criar um índice completo e confiável sobre a bancarização na região. Fazem parte do estudo Brasil, Colômbia, Equador, Peru e Venezuela. Nenhum dos países pesquisados pode ser considerado com alto grau de bancarização. O Chile, onde se estima que a penetração dos serviços financeiros chegue a 60% da população adulta, é o país com o melhor desempenho na região, podendo ser considerado com “nível médio de acesso”. O Brasil fica na categoria de baixo a médio acesso, ao lado de Colômbia, Costa Rica, El Salvador, Panamá, Uruguai e Venezuela. O problema atinge também as micro, pequenas e médias empresas, que têm dificuldades para obter crédito. Os principais obstáculos ao acesso são de ordem social e regulatória, além da própria falta de preparo dos bancos para atender aos potenciais clientes. Os obstáculos sociais do Brasil também são um fator importante. A informalidade e a falta de cultura financeira, além da alta carga tributária cobrada pelos bancos, também contribuem para a baixa bancarização.



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