Se for vítima da prática no local de trabalho, o empregado pode denunciar ao MPT

Em apenas 24 horas, houve alta de 58% no número de denúncias de assédio eleitoral no Brasil, com acréscimo de 259 novos casos. Foi o que o boletim do MPT (Ministério Público do Trabalho), divulgado na quarta-feira (19/10), constatou. Eram 447 ocorrências da prática nesta terça-feira (18/10) e saltaram para 706.

Sem surpreender, o maior número de denúncias foi registrado no Sudeste (284 casos). O Sul, que liderava a lista, contabiliza agora 212 ocorrências, e em seguida vem o Nordeste (118), Centro-Oeste (48) e Norte (44).

É configurado o assédio eleitoral quando patrões usam a posição de empregador para coagir ou oferecer benefícios em troca de votos aos trabalhadores. Se for vítima da prática no local de trabalho, o empregado pode denunciar ao MPT, através do aplicativo MPT Ouvidoria. O patrão estará sujeito à punição pela Justiça Eleitoral e pela Justiça do Trabalho.

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