17 de Fevereiro de 2016 às 22:59
ABUSO: Assédio moral em carta do Santander
Não basta apenas cumprir com sua obrigação e pagar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados), PLR, diga-se de passagem, conquistada através da luta dos trabalhadores e não por concessão do banco, o Santander, que credita o beneficio dia 19/02, usou o momento para ameaçar seus empregados. O presidente do banco, Sérgio Rial, enviou aos bancários carta no dia 5 e deslanchou assédio moral.
A carta começa falando sobre a satisfação do Santander em pagar o melhor PLR da história da instituição financeira. Porém, em seguida começam as ameaças, Rial diz que com isso os bancários devem pensar nisso todos os dias ao chegaram para trabalhar e que o passado não garante o presente e nem mesmo o futuro, ou seja, se o funcionário não tiver o resultado que o banco espera, ele vai tomar medidas, e com certeza a demissão é uma delas.
Falando também em nome do Comitê Executivo, Sérgio Rial, exige maiores esforços dos gerentes-gerais, que ainda não possuem, que sejam responsáveis por um portfólio de clientes PJ (Pessoa Jurídica) e PF (Pessoa Física).
Essas ameaças veladas são indigentes, os bancários ano após ano colaboram para que os bancos atinjam lucros cada vez maiores. Só no Santander, o trabalho deles ampliou o número de clientes de 31,4 milhões, em 2014, para 33,5 milhões em 2015, isso numa política sistemática de demissões no banco. Nem mesmo assim o Santander parabeniza seus funcionários, e solidifica uma rotina de cobranças sem limites.